Recentemente a Rede Internacional de Autoridades de Segurança dos Alimentos (International Food Safety Authorities Network –Infosan), comunicou um surto de Salmonella typhimurium em chocolates da marca Kinder. Embora a contaminação não tenha atingido os produtos comercializados no Brasil de acordo com a ANVISA, a segurança dos alimentos sempre teve sua importância nas análises microbiológicas e esse tema vem ganhando espaço fora do laboratório também. Afinal de contas, os consumidores têm se interessado cada vez mais em saber como seu alimento é processado e trazido ao mercado de forma segura para o consumo.
De acordo com o CDC, quando duas ou mais pessoas possuem a mesma doença originada pelo mesmo alimento ou bebida, é considerado um surto de doença transmitida por alimentos (DTA). Existem diversos patógenos causadores de contaminação em alimentos e que podem não alterar a aparência, sabor ou odor do produto. Dentre os principais microrganismos podemos citar Salmonella spp, maior agente causador de DTA, responsável por mais de 1.35 milhão de infecções por ano nos Estados Unidos, e Listeria spp, que pode ser encontrada no solo, água, fezes de alguns animais e também contaminar os alimentos, causando mais de 260 mortes por ano.
Globalmente há diferentes órgãos reguladores de alimentos. No Brasil, temos a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), por exemplo, e cada um possui sua função para garantir a segurança dos alimentos. Em relação aos métodos para detecção dos patógenos em alimentos, também existem diferentes certificações e validações. A AOAC Internacional (Association of Official Analytical Chemists), por exemplo, estabelece normativas para novos métodos, comparando à um método referência, para avaliar sua confiabilidade. Existem dois programas de certificação para aprovação pela AOAC, o PTM (Performance Tested Methods) e o OMA (Official Methods of Analysis). O programa OMA é internacionalmente conhecido por examinar cientificamente os métodos de forma rigorosa e sistemática, garantindo que o método seja altamente confiável para uso em indústrias, agências reguladoras, laboratórios de teste, dentre outros.
Os dados nos ajudam a ter uma visão macro da importância na detecção dos patógenos, seja no alimento ou no ambiente em que esse é produzido, manipulado. Diante de métodos tradicionais e alternativos, qual será a melhor escolha? A urgência na detecção e redução do tempo de entrega dos resultados está cada vez mais eminente.
Como podemos então obter maior eficiência na detecção desses patógenos, de forma simples e segura?
Thermo Scientific™ SureTect™ PCR
Detecção rápida de microrganismos-alvo em amostras alimentares e ambientais por PCR em tempo real, validado pela AOAC e AFNOR para uma ampla gama de matrizes e em uma plataforma flexível. Os kits de Salmonella spp, Listeria spp e Listeria monocytogenes contam ainda com a validação AOAC OMA.
Com um workflow simplificado, o SureTect é um kit pronto para uso e único para o processo de lise e detecção de diversos patógenos, como por exemplo:
- Salmonella spp
- Listeria spp
- L. monocytogenes
- E. coli O157:H7
E. coli O157:H7 e STEC Screening - E. coli STEC Identificação
- Staphylococcus aureus
- Vibrio cholerea, V. parahaemolyticus e V. vulnificus
- Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari
- Cronobacter spp
Confira abaixo o workflow do Sistema SureTect PCR:
É melhor ter certeza, com uma solução simples, rápida e inteligente.
SureTect™ PCR, confiança total em todas as execuções.
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